DIREITOS SEXUAIS

Você conhece a história de luta dos direitos sexuais até aqui?

QUEM SOMOS

A Estrela Guia foi fundada em 2002, por Ana Paula, uma trabalhadora sexual e ativista residente na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. A Associação surgiu da necessidade de organizar profissionais do sexo em Florianópolis com o objetivo de alcançar a regulamentação da profissão e desenvolver ações para enfrentar muitos dos males sofridos por essa população, por exemplo, a epidemia de HIV/AIDS e as doenças oportunistas decorrentes dela. Foi fundada com a missão de combater o preconceito, a discriminação e todas as formas de estigma e violência por parte da sociedade dirigida às pessoas que trabalham na prostituição.

Desde então, seu objetivo é criar oportunidades para promover a saúde integral, a cidadania e os direitos humanos das trabalhadoras e trabalhadores sexuais, oferecendo possibilidades de crescimento individual e coletivo; o desenvolvimento de atividades de prevenção de ISTs/Aids e HV, a redução dos danos pelo uso de drogas ilícitas.

Atualmente grande parte de sua equipe principal está formada por pessoas que são e/ou foram trabalhadoras sexuais e trabalhadores sexuais, ativistas pelos direitos humanos em particular, direitos sexuais e cidadania a nível local e nacional. São estas pessoas que atuam em cargos diretivos e são as/os principais porta-vozes da instituição. Sua equipe também inclui profissionais, especialistas e ativistas de diferentes áreas das ciências humanas e sociais que se destacam por seu trabalho no campo dos direitos humanos, particularmente na luta pelos direitos sexuais, no exercício da cidadania e na defesa de políticas públicas que atendam às necessidades das profissionais do sexo.

Coordenação Administrativa

Kelly Vieira Meira

Coordenação Geral

Cientista Social, com formação em psicanálise. Ativista com vasta experiência na área de Gestão e Elaboração de Projetos Sociais. Integrante da equipe do projeto ImPrEP Brasil em Florianópolis/SC, (INI/Fiocruz), como educadora de par. No período de 2016 a 2020 foi Secretária executiva da Estrela Guia — Associação em Prol da Cidadania e dos Direitos Sexuais e de 2008 a 2014, esteve na coordenação da Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade — ADEDH.

Monica S.Siqueira

Vice Coordenadora

Doutora em Antropologia Social, Ativista, Pesquisadora e Gestora de Projetos Sociais. Atua principalmente no campo dos estudos de gênero, sexualidades dissidentes, envelhecimento, políticas públicas e direitos humanos. Conselheira Suplente do Conselho Municipal LGBT de Florianópolis.

Patrícia Maria Macedo Alves

Coordenadora Financeira

Professora de Arte do Estado de Santa Catarina; Integrante da Associação dos/as Educadorxs Negrxs de Santa Catarina e da Associação dos Arte Educadorxs de SC, além de doutoranda da Antropologia Social da Ufsc.

MISSÃO

Combater todas as formas de discriminação e preconceito contra segmentos da população marginalizados, promovendo seus direitos humanos, sexuais e reprodutivos e o pleno exercício da cidadania.

 

VISÃO

 A instituição busca ser compreendida como uma referência para os/as profissionais do sexo e à população LGBTQI+ no enfrentamento dos seus contextos marcados pelo estigma e discriminação social, e na representação e proposição de diretrizes, metas e ações em políticas públicas que respondam às necessidades e demandas dessas populações, promovendo a inserção social.

 

FORMA DE
ATUAÇÃO

Intervenções de campo semanais visando promoção da saúde e cidadania junto aos segmentos mais vulneráveis (LGBTQI+, profissionais do sexo e pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids);

Rodas de conversas, oficinas de formação e acolhimento institucional com dinâmicas voltadas para as questões de direitos humanos num amplo conjunto temático visando a sensibilização dos segmentos sociais para os quais dedicamos nossas ações prioritárias, bem como a sociedade catarinense nos mais diversificados setores – em particular, gestores e servidores públicos municipais e estaduais- num processo educativo continuado, pois, entende que a aceitação da diversidade é determinante para a evolução cultural.

Eventos públicos ou em espaços privados (universidades, serviços públicos) com uma programação voltada para a valorização das diferenças, para o alcance de uma sociedade igualitária e justa.

 

DIREITOS SEXUAIS

Os Direitos Sexuais têm a sua história marcada com a luta das mulheres pela igualdade política sem distinção sexual, focado nos direitos sociais à educação e ao sufrágio, o movimento ganhou força durante os século XIX e XX. Entretanto, o debate e a incidência política só veio a se fortalecer expressivamente nos anos 60 e 70, quando teve início a luta contra a opressão às mulheres, problematizando as formas de construção dos papéis sociais de mulheres e homens. Os direitos humanos das mulheres e da população LGBT+ incluem o direito de controle e decisão, de forma livre e responsável, sobre questões relacionadas à sexualidade, incluindo-se a saúde sexual, livre de coerção, discriminação e/ou violência. A conquista do direito de decidir sobre o corpo, permitiu que as mulheres e que a população LGBT+,  passassem a: conhecer e experimentar o seu próprio corpo livre de crenças sociais; refletir  sobre as questões relacionadas à expressão da própria  sexualidade; falar sobre o seu prazer sexual; problematizar a construção dos papéis sexuais; e, construir uma agenda cuja pauta central esteja a saúde da mulher e da população LGBT+.

Os Direitos Sexuais são os direitos que garantem que toda a pessoa pode vivenciar a sua vida sexual com prazer e livre de discriminação. Viver a sexualidade sem medo, vergonha, culpa, falsas crenças e outros impedimentos à livre expressão dos desejos; O direito a métodos de prevenção que visem a prática do sexo seguro para prevenir uma gravidez não planejada e as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV-Aids;

 

PROJETOS

Desde de sua fundação a equipe da Estrela Guia vem desenvolvendo ações e projetos que vem beneficiando as populações atendidas pela instituição.

Fundo Emergencial

 

Com o objetivo de apoiar as despesas administrativas e/ou estimular a continuidade das atividades institucionais, em particular, as atividades de campo junto às trabalhadoras e trabalhadores sexuais e população LGBTQIA+, o Fundo Positivo apoia, desde março de 2021, estratégias de atuação junto à população-chave no contexto da pandemia da Covid-19.

Dentre as principais ações se destacam os trabalhos semanais de campo, com entrega de preservativos, géis, autoteste e encaminhamentos aos serviços de saúde da Grande Florianópolis

Dos filmes que ainda não fizemos LGBTQIA+ SC

Realização de oficinas virtuais de escrita de roteiro para audiovisual e editoração (dez encontros, entre 17/08 e 21/09/2021, 3h/a por aula) para pessoas autoidentificadas LGBTQIA+, residentes no estado de SC.

Atenção: 100% das vagas são destinadas à população LGBTQIA+, sendo 50% reservadas a pessoas autodeclaradas pretas, indígenas ou oriundas de outros grupos sociais.

O resultado das oficinas visa a publicação de um livro contendo os roteiros dos/as participantes.

Inscrições: 29/07/2021 a 09/08/2021, neste link: https://forms.gle/K3ZFTFcJd8FDZyAu6

ENTRE-PARES: educação de base comunitária para a prevenção combinada entre profissionais do sexo e LGBTQIA

O projeto busca ampliar a cobertura e qualificar as ações de educação em saúde e da prevenção combinada das IST/HIV/AIDS e HV, junto às/aos profissionais do sexo e a população LGBTQIA+, incluindo aquelas/es que vivem com HIV/Aids. Entre as principais Ações, destaca-se:(I) Ações de Prevenção Combinada ao HIV entre outras ISTs e de Promoção de práticas para a Redução de Riscos; (II) Oferta e/ou ampliação do diagnóstico precoce com uso de testes rápidos (TRFO) e autotestes e insumos de prevenção; (III) Encaminhamento aos serviços públicos de saúde para acesso a exames, tratamento e adesão às Profilaxias Pré-exposição (PrEP) e Pós-Exposição (PEP).

Local de Execução: Florianópolis, São José e Palhoça.

Mediadores de conflitos em Direitos Humanos:
LBTs & mais mulheres em ação.

O projeto tem como objetivo central fortalecer ações conjuntas entre diferentes movimentos sociais liderados por pessoas LBTs,
profissionais do sexo, mulheres e PVHA ( Pessoas vivendo com HIV e AIDS ) de Florianópolis/SC, fomentando autonomia e instrumentalizando
as lideranças em advocacy para a promoção de seus direitos. Por meio de mudança de comportamento relacionadas à lesbitransfobias, misoginia, racismo e. interseccionando questões como viver com HIV, pretende-se promover a melhoria na incidência política dessas agentes sociais, fornecendo-lhes ferramentas de conhecimento, incentivando o diálogo para a gestão e resolução de conflitos em gênero e direitos humanos. As ações do projeto visam a constituição de grupos focais com o intuito de potencializar práticas de advocacy e mediação de conflitos afim de refletir sobre táticas e estratégias de intervenção em locais de atuação dos grupos participantes.

Apoiadores